terça-feira, 10 de abril de 2012

Ofendido com memes Gene Wilder (Willy Wonka) faz apelo aos usuários do Facebook



De uma hora para outra o ator Gene Wilder, famoso pelo papel de Willy Wonka na Fantástica Fábrica de Chocolate de 1971, caiu na preferência dos memes sem graça veiculados no Facebook.
Preocupado com a repercussão dos insípidos quadrinhos jocosos, o ator fez um apelo, através de uma carta aberta, aos potenciais “pensadores” que têm utilizado sua imagem nos memes sem sal. De fato, essa moda causa o sorriso mais rápido da história memética. “Eu quase morri de desgosto em 2005 ao ver Johnny Depp destruir Willy Wonka. Esse tema é um tabu para mim. Ao ler o conteúdo dos tais memes, me sinto ultrajado. Eu não faria questões tão imbecis. Por favor, chega!”, clama Wilder.

Fonte: Diário Pernambucano

Quando o produto não é o foco do comercial


Quem disse que para lembrarmos de um produto ou serviço, é necessário dar informações detalhadas e centralizar todo o comercial no mesmo?

Pois trazemos aqui a nova campanha da Nike FreeRun+, em que o produto é apenas um coadjuvante da história principal. Trata-se de um casal que, por morar um em cada costa dos Estados Unidos, sentem tanta saudades a ponto de correr um em direção ao outro. Após dois minutos e meio de filme, não se aprende absolutamente nada sobre o produto (a não ser, talvez, que ele está disponível em um rosa chamativo). Mas é impossível que após o término do filme nenhum sentimento tenha sido despertado:



A campanha lembra muito um grande sucesso brasileiro do ano passado, a campanha de dia dos namorados da Vivo, que usava a música Eduardo e Mônica. Duas campanhas, o mesmo princípio: sentimento. Desperte um sentimento (positivo) no seu consumidor, e você não vai ter que se esforçar para que ele lembre de você:





Fonte: Midia Publicitária

domingo, 1 de abril de 2012

Como usar o Pinterest para incrementar os negócios da empresa


Profissionais fornecem 14 sugestões para ajudá-lo a usar o boletim virtual ou "mural" para promover a sua marca e atrair tráfego para o seu site ou os da sua empresa.



Sem dúvida você já deve ter ouvido falar do Pinterest, o "mural virtual" (ou "scrapbook online") sensação da mídia entre as redes sociais no momento.

O Pinterest é a rede social de crescimento mais rápido, e durante os últimos meses vem gerando mais tráfego do que o Twitter, o LinkedIn ou o Google+. Estudo publicado pelo Huffington post, revela que o Pinterest cresceu 2702,2% em número de visitantes desde maio de 2011. Os usuários passam em média 15,8 minutos interagindo no pinterest, enquanto contra aproximadamente 12 minutos no Facebook. Além disso, o Pinterest é o site preferido por mulheres dos 25 aos 34 anos.

A indústria justifica o rápido crescimento do Pinterest por ter sido adotado por usuários comuns, não os pequenos grupos de entusiastas da tecnologia – os early adopters.

De fato, ele não foi concebido como uma ferramenta comercial (a empresa afirma que o site não deve ser usado para autopromoção), mas isso não impediu que os varejistas e empresas com inclinação visual se instalassem por lá para fazer negócios.

Para ajudá-lo a determinar se o Pinterest é ou não adequado à sua empresa e saber como usar essa ferramenta para atrair tráfego para o seu site ou loja online, a CIO.com entrevistou diversos profissionais do Pinterest e compilou 14 formas de tornar a sua empresa "pinteressante".


1. Decida se o Pinterest combina com a sua marca

"Antes de mergulhar no mais novo sugador de tempo da internet, é importante determinar a compatibilidade da sua marca com a plataforma", diz Heather Sundell, gerente de marketing da The Search Agency, uma agência de marketing e pesquisas integradas.

"A sua marca é visual? O Pinterest é baseado em coisas bonitas. Se você não possui um produto visualmente atraente, terá dificuldades e poderá ter problemas para ganhar força", ela adverte.

Sundell aconselha também que as empresas examinem atentamente seus recursos de marketing, "visto que construir e manter uma nova presença social consome tempo e recursos humanos. Se os seus recursos já andam escassos, talvez não valha a pena o esforço, ou não seja a hora certa de iniciar uma campanha no Pinterest".


2. Seja convidado

Atualmente, o Pinterest é exclusivo para convidados. Apesar disso, é fácil descolar um convite. Peça a algum conhecido que já seja membro do Pinterest para lhe enviar um convite, ou solicite um convite através do site.


3. Seja postado

Adicione um botão "Pin it" às páginas de seus produtos para que visitantes e clientes possam postá-los no Pinterest. Além disso, implemente um botão "Seguir no Pinterest" em seu website, juntamente com os botões do Facebook, Twitter e Google+. E finalmente, instale um botão "Pin it" na barra de ferramentas de seu navegador (ou no navegador dos funcionários que estarão encarregadas do Pinterest) para poder postar imagens com facilidade.

Observação: Todos os botões podem ser encontrados na página Goodies do Pinterest e são fáceis de instalar.


4. Saiba o que os seus clientes procuram e crie murais adequados

"Crie murais que combinem com o estilo de vida que os seus clientes procuram. Poste muitas imagens que combinem com esse estilo de vida, e não apenas os seus próprios produtos/imagens", diz Amanda Cook, diretora da VSF Wellness. "Ao criar murais relacionados ao estilo de vida ou aos interesses dos usuários da sua marca, e não apenas aos seus produtos, você mostrará aos clientes que os compreende".


5. Categorize seus murais

"Se categorizar cada página ou postagem, mais pessoas verão as suas postagens, e se mais pessoas se interessarem pelas suas postagens, você terá mais seguidores", diz Sam Delijani, proprietária da joalheria e loja online DeBebians, cujo site do Pinterest tornou-se um dos principais referenciadores da loja, após apenas do Facebook. Por exemplo: "vejo muita gente postando itens relacionados a casamentos, mas não incluem a página na categoria adequada. Isso não é lá muito inteligente".


6. Conte uma história

"Cada mural deve ter um tema e contar uma história sobre o espírito e a personalidade dos seus produtos", diz Cathe Huynh-Sison, diretora de criação da Feterie, uma papelaria moderna, que posta na conta da Feterie's Pinterest e também em uma conta pessoal do Pinterest. Cathe afirma que desde sua estreia no Pinterest, a Feterie teve um aumento de 30 a 40% no tráfego. "Nós complementamos a história da Feteria com postagens de outras origens, de modo a criar toda uma visão. Os seus murais não devem tratar apenas dos seus produtos, pois nesse caso serão apenas anúncios publicidade, e isso desencorajará os consumidores. A mesma regra geral é aplicável às descrições de cada postagem de seu website".


7. Crie conteúdo exclusivo para o Pinterest

"Por que devo seguir uma empresa no Pinterest, se posso ver as mesmas coisas no Facebook?", questiona Annalise Kaylor, diretora de mídias sociais da Intrapromote LLC , uma agência especializada em pesquisas. "Dê ao seu público um motivo para segui-lo em um novo canal".


8. Publique imagens "Pinteressantes"

"Imagens vibrantes, bem iluminadas e com composições interessantes capturam a atenção de quem as vê", diz Phil Rampulla, fundador do The Material Group, um estúdio de desenvolvimento e design interativo. Ele também aconselha a usar "uma composição vertical, já que o layout de navegação atual do Pinterest favorece as imagens verticais".

"Creio que a fotografia seja o mais importante para que seus itens sejam notados e postados no Pinterest", concorda Beth Quinn, proprietária da Beth Quinn Designs, LLC . "Fotos chamativas geram mais interesse, e quando você usa acessórios e publica fotos esteticamente agradáveis, maiores são as chances de que sejam postadas por outras pessoas".

Quinn sabe do que está falando: seu colar "Be passionate, be fearless, be strong", fotografado em uma bela imagem, gerou recentemente 1.500 postagens e foi curtido por 400 usuários do Pinterest, causando um aumento dramático no tráfego de seu website e na quantidade de pedidos.


9. Não se esqueça de incluir sua URL

Inclua também o nome e os preços dos itens na descrição, assim como algumas palavras-chave, "pois isso ajuda em termos de SEO, e facilita a vida de quem já está pronto para fazer a compra", diz Jayne Drew, sócia da Smashing Golf & Tennis, uma empresa de equipamento e vestuário de golfe que usa o Pinterest como parte do seu plano de marketing em mídias sociais (visite o mural da marca) e que vem experimentando bons resultados. Mas lembre-se: "ao vender um produto no Pinterest, você deve ser sutil, pois os usuários têm aversão à publicidade óbvia demais".


10. Seja um bom membro da comunidade Pinterest

Siga, curta e poste imagens de outros usuários. "Como qualquer outra rede social, a sua conta do Pinterest depende do envolvimento contínuo para crescer e prosperar", observa Kaylor. Por isso, é importante seguir os seus clientes e clientes potenciais, além de curtir e postar as imagens que combinam com a sua marca e a sua imagem.

"Fazer parte da comunidade é absolutamente essencial para qualquer marca ou varejista que use o Pinterest", acrescenta Sherrod DeGrippo, proprietário da Blue Key Studio, uma loja de decoração. "O Pinterest não deve ser usado simplesmente como uma ferramenta de marketing onde o vendedor posta os seus itens e vai embora", adverte Sherrod. "A comunidade do Pinterest é inteligente. Eles reconhecem esforços de marketing, e caso não acrescente valor, você será descartado".

É por isso que o Blue Key Studio possui diversos murais, não apenas focados em decoração, mas também em comida, moda e outros temas que podem ser do interesse de seus seguidores. "Nosso mural Dogs and Decor é um ótimo exemplo. Ele combina minhas duas paixões: design interior e cachorros".


11. Envolva seus funcionários

"Faça com que seus funcionários tenham contas do Pinterest e participem ativamente da comunidade", diz Zak Edwards, CEO da PrezzyBox , uma loja de presentes do Reino Unido que vem usando o Pinterest com bastante sucesso. "E faça com que eles postem as suas imagens".


12. Planeje a publicação de suas postagens para os horários em que seus clientes estarão online

Geralmente isso ocorre durante o horário de almoço, ao fim do dia de trabalho, e antes de dormir (pode ser difícil caso você tenha clientes em diversos fusos horários ou um público internacional).


13. Compartilhe dados

"Embora todos estejam falando sobre o Pinterest para o varejo e a moda, o site é um ótimo lugar para compartilhar dados em forma de gráficos e infográficos", diz Katherine Leonard, desenvolvedora de conteúdo digital da lonelybrand , uma empresa de marketing digital. "Como uma empresa de marketing B2B, compartilhamos nossos dados no Pinterest através de diversos murais super específicos que as pessoas podem visitar para obter os números de que precisam sobre um determinado assunto, como dados do Tumblr de 2012 ou orçamentos de marketing de 2012.

"Um de nossos morais, intitulado "PR&Ad Agencies on the Web", funciona como um repositório para todos os dados de que dispomos sobre esse assunto", diz ela. "Cada gráfico inclui o nome e o website de nossa empresa, além do título de nossa pesquisa, e também contém um link para uma postagem relacionada em nosso blog". A Lonelybrand também compartilha conteúdo de toda a web (e não apenas conteúdo próprio) e, segundo Leonardo, o Pinterest tem se mostrado uma forma eficiente de organizar e compartilhar dados.


14. Descubra quem está postando as suas imagens, e o que a concorrência e seus clientes estão postando

"Toda empresa deveria usar o Pinterest como ferramenta de inteligência competitiva, para ver não apenas o que os concorrentes estão postando, mas também o que os usuários estão postando dos sites dos concorrentes", afirma Tricia Meyer, consultora de marketing especializada em marketing afiliado na MeyerTech, LLC.

Para descobrir quem está postando as imagens de quem, simplesmente digite "http://pinterest.com/source/WEBSITEURL/" (substituindo "WEBSITEURL" pela URL do site que deseja investigar) em seu navegador.



Fonte: CIO Brasil

Teatro com conteúdo transmídia. Já ouviu falar nisso?

Duas atrizes de sucesso, uma boa história e ótima direção. Já poderia ser o suficiente para que a peça "A Primeira Vista" - em cartaz no Rio de Janeiro, com Drica Moraes e Mariana Lima - conquistasse o público. Mas, como dizem as atrizes em cena, nada é suficiente. Talvez por isso o conteúdo da peça tenha se desdobrado para outras plataformas, numa divertida experiência transmídia.

O relacionamento de anos de duas amigas que montam uma banda, a Ukuleladies, nao ficou restrito ao palco. No Facebook, a fanpage tem fotos (Instagram!) e posts que mostram o cotidiano das personagens, além de um vídeo delicioso da gravaçao da canção que elas tocam na peça.

Trazer as histórias para mais perto do público via plataformas digitais se tornou comum no cinema e na TV. Já era tempo de o teatro se adaptar a este novo espectador e seu insaciável gostinho de quero mais.




Fonte: Deborah Serra | Blue bus

sábado, 31 de março de 2012

Street View do Google chega à Amazônia




O projeto Street View na Amazônia começou pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro e captou imagens do rio, comunidades ribeirinhas e algumas trilhas da floresta.
O Trike é um veículo desenvolvido pelo Google que utiliza as câmeras que coletam as imagens do Street View em cima dos carros. Trata-se de um tricículo que pode ir até os locais onde os carros geralmente não chegam.
Algumas pessoas da comunidade foram treinadas pelo Google para continuar fornecendo imagens mais atuais para o banco de dados do Street View.

Confira a visita à Amazônia pelo Street View  aqui!

sexta-feira, 30 de março de 2012

O carro do Google que dirige sozinho



Em 2010 o Google anunciou o projeto do carro que dirige sozinho - um automóvel que é guiado por computador baseado em fatores como padroes de tráfego e condiçoes meteorológicas. De lá pra cá já foram mais de 200,000 milhas de testes - o equivalente a cerca de 321,000 km - e agora a empresa compartilhou esse vídeo de um desses experimentos técnicos. Steve Mahan, que é parcialmente cego, foi dar uma volta com o veículo - para o Google, trata-se de "um olhar promissor sobre o que a tecnologia autônoma pode trazer se padroes rigorosos de segurança e tecnologia forem aplicados".


Fonte: Blue Bues

Veja a 1ª campanha publicitária a usar o Pinterest

Demorou pouco até surgir a primeira campanha publicitária que usasse o Pinterest como plataforma principal. O pioneirismo ficou com a marca de cuidados íntimos femininos Kotex e seu case "Women's Inspiration Day".
Foi a agência smoyz, em Israel, que encabeçou a criação através da rede social que vem ganhando cada vez mais espaço entre as mulheres.
A Kotex selecionou 50 usuárias influentes do Pinterest, observou no site o que mais lhes interessava e enviou caixas de presentes a cada uma. As caixas eram totalmente personalizadas de acordo com os perfis correspondentes.
Como resultado, a smoyz diz que quase todas as mulheres envolvidas postaram sobre a ação no Pinterest, Facebook, Twitter e Instagram, levando o assunto a outras redes sociais. Isso gerou 2.284 interações e um total de 694.853 impressões.

Confira:






Fonte: AdNews

quinta-feira, 29 de março de 2012

O time nao marcou por 5 jogos seguidos, torcedores resolvem mostrar onde fica o gol

O Magdeburg, time da 4ª divisão do futebol alemão, anda mal das pernas. Depois de não marcar 1 mísero gol em 5 partidas consecutivas, os torcedores perderam a paciência e, nesse domingo, resolveram indicar com placas em forma de setas qual é o caminho do gol. A estratégia até que ajudou - o Magdeburg enfim conseguiu marcar, mas acabou perdendo por 2 a 1.




Fonte: 101 Great Gols | Blue Bus | Debora Schach 

Cadê seu mobile site?




Terminamos 2011 com mais de 5,9 bilhões de usuários de telefonia celular, o que representa um crescimento de 13% em um ano. Deste universo, 420 milhões de aparelhos são smartphones (um crescimento de 42% em relação à 2010). Em setembro de 2011, o crescimento do 3G no Brasil chegou a 124%, comparado aos 12 meses anteriores. E qual é a conclusão diante de tantos números?

Já sabemos que, de forma geral, o Brasil é um pouco atrasado quanto ao desenvolvimento de estratégias e esforços de comunicação no móvel. Entretanto, isto precisa mudar. Algumas companhias têm saído na frente e começaram a ocupar um espaço valioso no bolso de seus clientes, mas ainda temos um bocado de grandes empresas que não entenderam o que devem fazer. Não basta lançar um aplicativo ou outro. Ações midiáticas e pontuais também não fazem tanta diferença assim. Vimos um monte de criações para o carnaval, mas que não deixam legado algum para marca, por exemplo. Isso não é branding!

Levantando as 10 maiores empresas do Brasil, segundo a revista Exame no Maiores e Melhores 2010, nota-se que nenhuma delas possui site móvel. É super natural ver estas grandes marcas presentes nas redes sociais, com campanhas multi plataforma e até mesmo com alguns aplicativos no ar. Mas cadê o mobile site? Como considerar uma estratégia de comunicação completa menosprezando um recurso tão rico e essencial não é um caminho inteligente.

Já sabemos que as pessoas têm o hábito de assistir televisão conectadas a internet. Que tal, além de todos os dados apresentados, também levar em conta a superioridade no número de tablets vendidos com relação aos netbooks, em 2011, hein?! Juro não entender! São criados  ótimos filmes para TV. Custando milhões entre produção e veiculação. Para quê tudo isso se as pessoas não podem ter experiências interessantes ao procurar mais sobre aquela tal empresa enquanto estão sentadas no sofá? Sem contar o alto número de sites em flash disponíveis por ai. Nem é tão caro produzir um mobile site. Como se isso pudesse servir de desculpa.

Afinal, o amor nos conecta. A conexão nos transforma para que possamos viver sem fronteiras. No meu ou no seu mundo. Agora! O mundo tem mudado a passos largos. Você vai ficar aí parado ou prefere permanecer em movimento?


Fonte: Alex Ivonika | Mundo do Marketing

8 Coisas que todo Analista de Mídias Sociais deveria saber


Hoje há um mundo sem fim de pessoas que se dizem “especialistas em redes sociais” e não é raro desconfiarmos dessas pessoas. Por outro lado, muita gente ainda pensa que o trabalho com mídias sociais é apenas a transição da mídia tradicional (rádio, TV e afins) para  a Internet. A transição acontece, mas não é uma simples questão de se copiar o conteúdo offline e publicá-lo online.



A Internet é uma via de mão dupla (na verdade, múltiplas mãos) e dominar esse poder requer conhecimento nessas mídias e de como trabalhar com elas. Aí é que entra a experiência em redes sociais e na arte de anunciar através desses meios. Há demanda para esse tipo de profissional e alguns realmente se sobressaem, entretanto, ainda estamos no início desse fenômeno de transição e muitos desses “especialistas” têm apenas um ou dois meses a mais de contato com isso tudo do que qualquer outra pessoa.

A lista que segue abaixo mostra exatamente o que um profissional desta área deve apresentar. Tudo o que eu apresento aqui está disponível gratuitamente na Internet, mas os detalhes específicos para cada caso e a forma correta de utilizar as várias nuances das ferramentas é que vão fazer valer o trabalho desses profissionais.


1. Conhecer as ferramentas disponíveis para mídias sociais

O mundo online vai muito além de Twitter, Facebook, Orkut e YouTube. Outras plataformas existem e podem oferecer vantagens  e atingir clientes com grande eficiência. É claro que não se pode esperar que mesmo o especialista conheça todas as plataformas existentes – até porque há aquelas que não têm relevância e são duvidosas em termos de segurança e credibilidade – mas ele deve ser capaz de avaliar um determinado site de acordo com o potencial de ganho para o cliente.
Alguns especialistas podem indicar apenas sites com o maior tráfego ou a maior atenção. Isso deixa claro que eles são marketeiros e não necessariamente otimizadores em mídias sociais.

2. Saber como usar essas ferramentas eficientemente

Quantas pessoas você já viu no Twitter oferecendo seus serviços nesse campo e mostrando seus ebooks onde usam a mesma solução para todos os problemas encontrados? Muita gente acha que a mesma solução vale para tudo. No meio online, o pragmatismo ainda deve existir. Nem sempre o que funciona para um, funciona para todos. Cada site tem um tipo diferente de visitante, interações, cultura e regras de comportamento. Desconhecer essas peculiaridades vai, no mínimo, fazer com que se deixe de aproveitar características únicas de cada plataforma. Na Internet você está envolvido em várias coisas, não em uma grande que deriva em várias menores. Resumindo, não existe uma solução de tamanho único.

3. Saber avaliar se um site tem valor de marketing

Algumas plataformas e sites dão mais retorno que outros. Esse efeito pode ser multiplicado de acordo com o tipo de interação social que é utilizado. Para ter valor, essas características devem ser utilizadas por uma boa parcela dos usuários. Simplesmente disponibilizar determinadas ferramentas não quer dizer que elas serão (bem) usadas, e se isto não estiver acontecendo, é papel do especialista em mídias sociais desenvolver este uso. É o caso das redes sociais internas, que precisam de um grande esforço por parte desses profissionais para que se consiga o engajamento.

4. Saber medir e usar as tendências de uma rede

Vários “especialistas” oferecem 10 mil novos seguidores por dia no Twitter, mas um bom analista vai selecionar o melhor público para o negócio, vai saber usar a estatística para  melhor ilustrar seus argumentos, vai estudar SNA (Social Network Analisys – Análise de redes sociais) e dizer que ter poucos seguidores com sub-redes fortes é mais eficiente que milhares de seguidores que são capazes de multiplicar o alcance das suas mensagens e vai saber medir o retorno do seu investimento.

5. Conhecer métodos para maximizar os esforços

Algumas estratégias podem cruzar várias redes por serem genéricas e com poucas restrições. O estrategista deve saber que redes são essas e como utilizá-las e, da mesma forma, deve saber por que outros métodos não funcionarão. Usar o Ping.fm, por exemplo, permite publicar conteúdo em cerca de 50 redes, o que nem sempre é interessante, visto que muitas delas podem não ser as mais adequadas ao seu negócio.

6. Conhecer as diferentes “culturas” na Internet

Anunciar no Twitter é perigoso pois a maioria das pessoas realmente ativas abomina ações muito explícitas. No Orkut, é necessário nivelar a comunicação por baixo dependendo da comunidade e o tipo de pessoa para quem você anuncia. O especialista tem que entender esses detalhes a fundo e saber como agir em cada esfera.

7. Objetivos muito dispersos = mais trabalho

Abrir muito o leque de possíveis objetivos pode ser vantajoso, mas também representa muito mais trabalho para o especialista. Para quem contrata, significa maior custo. Por causa disso, o analista deve saber determinar qual o melhor custo-benefício para o cliente.

8. Ter conhecimento técnico

O analista completo deve ter bom gosto graficamente falando (saber desenhar é uma vantagem), conhecer publicidade e saber codificar (HTML, PHP, etc.). Além disso, precisa saber localizar e usar talentos nas áreas que não domina.

No fim, trabalhar com otimização em mídias sociais é um trabalho como qualquer outro. Os bons profissionais o fazem para poupar tempo e dinheiro do cliente que quer fazer tudo isso por conta própria. Mas é preciso ter cuidado: o mercado está cheio de profissionais duvidosos com pouca ou nenhuma técnica e promessas inatingíveis, que acabam por gerar gastos desnecessários ao cliente.


Fonte: Blog Mídias Digitais
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